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Com financiamento mais caro, preço para alugar imóveis deve subir ainda mais em 2025
Além de impactar a oferta de crédito imobiliário no Brasil e gerar apreensão na construção civil, as novas regras para financiamento de imóveis pela Caixa devem encarecer o valor dos alugueis de casas e apartamentos no Brasil. Ao final de 2024, a locação registrou alta de 13,5% no Brasil, segundo o índice FipeZap.
A previsão de pressão maior sobre o segmento é da presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi), Cássia Ximenes. Ela destacou que o Brasil tem registrado alta nas taxas de financiamento, impactadas também pela elevação da Selic.
Com o aumento do percentual necessário para entrada, elevado de 20% para 30% - e de até 50% em alguns casos - pela Caixa, quem deseja comprar um imóvel pode migrar para a locação. Ao adquirir um imóvel por financiamento, o comprador não precisa apenas arcar com o valor da entrada. Ele também deve pagar despesas como cartório, escritura e ITBI. São muitos fatores que impactam essa quantia inicial, explicou.
Ximenes acrescentou que a alta demanda por locação deve levar ao aumento dos preços. Se a procura é maior do que a oferta, o imóvel se torna um produto mais valioso e o preço sobe naturalmente, concluiu a presidente da CMI/Secovi.
Via-crúcis para comprar um imóvel
A advogada tributarista Maria Eduarda Santos, de 25 anos, busca um apartamento desde setembro do ano passado. Durante esse período, enfrentou dificuldades não apenas com a Caixa, mas também com outros bancos para conseguir viabilizar o financiamento. Está cada vez pior. Estamos correndo com a compra justamente por receio de que a situação piore ainda mais. Só vou me sentir aliviada quando assinarmos o contrato com o banco, afirmou.
O imóvel pretendido por ela e seu noivo, localizado no bairro Coração Eucarístico, na região Noroeste de Belo Horizonte, encareceu entre R$ 100 mil e R$ 150 mil em um ano. Compramos um apartamento inferior ao que teríamos conseguido no início do ano passado. Tivemos muita dificuldade em aprovar o crédito, pois, apesar do limite de 30% para comprometimento da renda, esse percentual não estava sendo respeitado, relatou a advogada que conseguiu aprovar o financiamento usando o FGTS e pagando 20% do valor total como entrada.
Diante da dificuldade no processo e da inflação dos imóveis, Maria Eduarda chegou a cogitar alugar um apartamento, mas desistiu. Os valores também estavam surreais, contabilizou.